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Demência em idosos: um guia prático para familiares

  • Foto do escritor: Sanii
    Sanii
  • 13 de nov.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 14 de nov.

Receber o diagnóstico de demência de um familiar idoso é um momento que transforma a dinâmica de toda a família. É uma jornada que começa com muitas dúvidas, medos e uma pergunta central: "E agora, como podemos cuidar da melhor forma?". Sentir-se perdido é normal. A demência não afeta apenas a memória do idoso; ela altera sua comunicação, seu comportamento e a própria essência da pessoa que amamos.


Cuidar de um idoso com demência é um ato de amor que exige paciência, conhecimento e, acima de tudo, estratégia. Não se trata de lutar contra a doença, mas de aprender a navegar por ela, criando um ambiente de segurança, dignidade e afeto para o seu ente querido.


Este artigo da Sanii foi feito para você, o familiar cuidador. Vamos fornecer informações claras sobre os tipos de demência que afetam os idosos e, o mais importante, conselhos práticos para o dia a dia, ajudando a tornar essa jornada mais serena e segura para todos.



O que é demência? Entendendo o diagnóstico em idosos


Primeiro, é fundamental esclarecer um ponto: demência não é uma doença única, mas sim um termo "guarda-chuva" para um conjunto de sintomas que afetam o cérebro, sendo mais comuns na terceira idade. Esses sintomas incluem a perda de memória, dificuldade de raciocínio e alterações de comportamento, que impactam a capacidade do idoso de realizar suas atividades diárias. O Alzheimer em idosos é o tipo mais comum, mas existem vários outros que também se manifestam nesta fase da vida.



Os principais tipos de demência em idosos: conhecendo o terreno


Entender o tipo específico de demência do seu familiar idoso ajuda a antecipar os desafios e a adaptar o cuidado.



Conhecer essas nuances é o primeiro passo para um cuidado mais eficaz, realizado por familiares e por cuidadores de idosos profissionais.



Como se comunicar com um idoso com demência


A comunicação com o idoso é uma das áreas mais afetadas e que mais gera frustração. A chave é adaptar a sua forma de falar, e não esperar que ele se adapte a você.


  • Aproxime-se com calma: Chegue pela frente, faça contato visual e chame o idoso pelo nome para ter sua atenção antes de começar a falar.


  • Fale de forma simples e clara: Use frases curtas. Dê uma instrução de cada vez. Em vez de "vamos nos arrumar para ir ao médico", tente "vamos calçar os sapatos".


  • Não discuta ou tente "corrigir": Se seu familiar idoso diz que a mãe dele (já falecida) virá visitá-lo, entrar na realidade do idoso é mais reconfortante. Discutir só gera agitação.


  • Não faça perguntas que testem a memória: Evite "você lembra o que comeu no almoço?". Em vez disso, puxe assuntos do passado distante, que geralmente são mais preservados na memória do idoso.



Criando um ambiente seguro para o idoso com demência


  • Simplifique o ambiente: Reduza o excesso de móveis e objetos para evitar quedas e diminuir a confusão visual.


  • Mantenha uma rotina: Tente manter horários fixos para refeições, banho e sono do idoso. A previsibilidade traz segurança.


Estimulação na medida certa: Atividades simples como ouvir músicas antigas, ver álbuns de fotos ou dobrar toalhas ajudam a manter a mente do idoso ativa e a sensação de utilidade.



O cuidador familiar também precisa de cuidado


Cuidar de um idoso com demência é uma maratona. É normal sentir cansaço, tristeza e culpa. Ignorar esses sentimentos leva ao esgotamento. Para cuidar bem do seu familiar, você precisa estar bem.


  • Peça ajuda: Não tente fazer tudo sozinho. Considere contratar cuidadores profissionais, mesmo que por algumas horas, para ter um respiro.


  • Encontre um grupo de apoio: Conversar com outras pessoas que cuidam de idosos com Alzheimer ou outras demências é extremamente valioso. Procure a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) da sua região.



Como um cuidador especializado da Sanii faz a diferença


Um cuidador de idosos treinado pela Sanii, com foco em demências, é preparado para:


  • Gerenciar comportamentos desafiadores do idoso com técnica e paciência.

  • Aplicar atividades de estimulação cognitiva de forma profissional.

  • Garantir a segurança do idoso, prevenindo fugas e acidentes.

  • Oferecer um respiro vital para a família, com a certeza de que seu familiar idoso está em boas mãos.



Você não precisa passar por essa jornada sozinho


O diagnóstico de demência em um idoso é desafiador, mas com o suporte correto, é possível proporcionar qualidade de vida e dignidade para seu familiar.




Perguntas frequentes


Existe cura para o Alzheimer em idosos?


Atualmente, não há cura para demências progressivas como o Alzheimer. No entanto, os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas no idoso e retardar a progressão da doença, melhorando significativamente sua qualidade de vida.



Como lidar com a agressividade ou agitação do idoso?


Primeiro, tente identificar o gatilho. A agressividade no idoso com demência pode ser uma reação à dor, frustração ou medo. Mantenha a calma, não confronte, e tente redirecionar a atenção para uma atividade relaxante. Se o comportamento persistir, é fundamental conversar com o médico geriatra.



Quando é a hora de considerar um cuidador 24 horas para um idoso com demência?


A decisão é muito pessoal, mas alguns sinais indicam essa necessidade: quando o idoso começa a colocar a si mesmo em risco (esquecendo o fogão ligado, tentando sair de casa sozinho) ou quando o esgotamento do cuidador familiar afeta a qualidade do cuidado oferecido.

 
 
 

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